Leila Paixão Weber
Bem-humorada, curiosa e espontânea, a jornalista Leila Weber participou do início da tv gaúcha no final dos anos 60. A partir dali, nas mais de quatro décadas dedicadas aos ofícios da comunicação a "baixinha danada", como era chamada por Antoninho González, fez de um tudo: jornal, rádio, revista, redação publicitária, coluna, conteúdo para sites. Sempre com a alegria que emprestava a tudo a que se dedicasse. Entre outras mil coisas, fez horóscopo e notícias gerais na Folha da Tarde e Correio do Povo, apresentou programas na rádio Pampa, manteve por 20 anos a coluna sobre a cidade no Jornal do Comércio - sempre bem informada e sem se furtar a discutir qualquer polêmica. Roteiros turísticos, coberturas de eventos variados, planejamento de campanhas, conteúdos culturais e textos para sites também foram criados por ela, que conversava com todo mundo em qualquer lugar. Frequentava a Associação Rio-grandense de Imprensa e muito trabalhou pela entidade. As reuniões no bar, aos sábados, eram motivo para encontrar os colegas em bate-papos animados que não raro se estendiam até depois do almoço. O gosto pelas palavras incluía cantá-las, e sua paixão pela música pode ser apreciada em inúmeras 'canjas' em bares e aniversários pela cidade, principalmente MPB, samba, tangos e boleros que entoava afinada e empolgada. Amiga leal dos incontáveis amigos, companheira dos três filhos – Eva e Pedro (jornalistas) e Francisco (empresário); avó coruja amada pelos netos Marcos, Hélio e Mateus, Leila Paixão Weber nasceu em 08 de agosto de 1941 em Cruz Alta e nos deixou em dezembro de 2015. Permanecem conosco sua alegria e seu exemplo.