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Maria Luiza Antunes Moreira


Com atuação em veículos de mídia impressa e em assessoria de imprensa, a jornalista Maria Luiza Antunes Moreira tem uma trajetória fortemente vinculada à Associação Riograndense de Imprensa (ARI). Natural de Caxias do Sul, Maria Luiza era filha de Duminiense Paranhos Antunes, jornalista e historiador na Serra Gaúcha e também associado da entidade, e irmã de Christiano Carpes Antunes, que, com o pseudônimo Christian, foi colunista social do jornal O Pioneiro. Foi através do irmão que iniciou sua carreira na imprensa, redigindo, entre os anos de 1961 e 1962, os textos para a coluna Nesse Estranho Mundo da Mulher, onde escrevia sobre tendências em moda e etiqueta. Em Caxias, cursou a Escola Normal São José. Foi professora do ensino primário da rede estadual inicialmente na Escola Estadual João Corrêa, em Canela, posteriormente se transferindo para Porto Alegre, onde dirigiu o Grupo Escolar Humaitá. Em paralelo a carreira no Magistério, estudou jornalismo na PUCRS. Em 1964, quando ainda cursava a faculdade, Maria Luiza foi convidada pelo jornalista Alberto André para organizar o Departamento Universitário da Associação Riograndense de Imprensa (ARI). Se tornou associada da entidade e uma de suas mais ativas colaboradoras – integrou o Conselho Deliberativo e foi membro da diretoria ao longo de 12 gestões, de 1978 até 1994 e de 2006 até 2017. Neste período exerceu funções de secretaria, auxiliou na organização de eventos e atuou nas diretorias de Comunicação Social, Interior, Patrimônio e na gestão da Biblioteca da entidade, entre outras atividades. Antes de se tornar uma jornalista, nossa protagonista já tinha dado seus primeiros passos na área como estagiária da sucursal do Jornal do Brasil e voluntária do Comitê de Imprensa da terceira edição da Universíade, evento esportivo que reúne universitários de todo o mundo e que ocorreu em Porto Alegre em 1963, com apoio do então governador Leonel Brizola. Já formada, foi repórter e depois editora de Ensino do jornal Diário de Notícias, onde trabalhou de 1968 até 1977. Além da atuação em redação, foi servidora concursada do Estado, exercendo o cargo de assessora de imprensa da Secretaria Estadual de Educação. Após a aposentadoria, foi redatora da FEPLAM, onde, entre outras atividades, escreveu o livro A Música Que Embalou o Rádio, volume 3 da série Na Onda do Progresso - O papel do rádio no desenvolvimento do Rio Grande do Sul, lançado pela Alternativa Consultoria em 2003. Para a editora, auxiliou na pesquisa do livro Educação à distância: da teoria à prática. Em 1998, colaborou ainda com a produção da série Futura Profissão, do recém criado Canal Futura. Mas o que realmente se destacava em Maria Luiza era sua generosidade e empatia. Ela sempre se dedicou a ajudar as pessoas, vibrando com suas alegrias e sofrendo com suas dores. Com um coração enorme, ela estava sempre disposta a colaborar e era uma pessoa engajada, simpática e carinhosa. Maria Luiza foi um exemplo de ser humano que todos deveríamos seguir. Maria Luiza Antunes Moreira faleceu em 10 de janeiro de 2017, aos 77 anos. Deixou com muitas saudades e muitas lembranças o marido João Carlos Moreira (falecido em 2018), os filhos Carla e Carlos Geraldo, a neta Valentina e seus irmãos, sobrinhos e colegas de profissão. por Paulo Serpa

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