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Índio Vargas

  • ari3693
  • 17 de jul. de 2022
  • 2 min de leitura

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Jornalista, advogado e militante político de esquerda, Índio Brum Vargas nasceu em São Sepé, na Depressão Central do Rio Grande do Sul, passou a maior parte de sua vida na capital gaúcha. Formado pela UFRGS em jornalismo, entrou para a política muito jovem. Militou pelo PTB participando da Campanha da Legalidade, em 1960, e trabalhou pela reforma agrária no governo João Goulart. Com o golpe de 1964, integrou a resistência à ditadura cívico -militar, liderada por Leonel Brizola do exílio no Uruguai.

Ele foi eleito vereador em Porto Alegre em 1969 pelo MDB com mais de sete mil votos. No entanto fez apenas dois discursos, o segundo foi um aparte que gerou sua cassação. Ele elogiou, no aparte, a rejeição pela Câmara Municipal ao título de Cidadão Emérito ao ditador de plantão Artur da Costa e Silva.

Foi preso, torturado e condenado pela ditadura. Os anos que passou na ilha do Presídio, os choques elétricos que sofreu e a tentativa de fuga são contados em seu livro “Guerra é guerra, dizia o torturador”. Signatário da Carta de Lisboa que trouxe Leonel Brizola de volta do exílio, índio Vargas militou até o final e seus dias no PDT.

Eleito vereador de Porto Alegre em 1969, com mais de sete mil votos, fez apenas dois discursos, um deles o aparte que gerou sua cassação. No aparte, ele elogiou a rejeição, pela Casa, ao título de Cidadão Emérito ao então general-presidente Artur da Costa e Silva. Foi preso, torturado e condenado pelo regime militar. Os anos passados na Ilha do Presídio, os choques elétricos sofridos e a tentativa de fuga são contados em seu livro Guerra é guerra, dizia o torturador. Índio e atualmente estava vinculado ao PDT.

Além de repórter que escreveu sobre o movimento da legalidade em 1961, ele integrou-se à resistência democrática. Este episódio foi um marco em sua vida, pios foi ali que decidiu fazer parte de um partido político. Depois de 1964, fez parte de um grupo de guerrilha. Participou da “expropriação” de um banco. Acabou preso e torturado. Mas, não se deixou vencer. Faleceu dia 08 de junho de 2022, aos 94 anos.

 
 
 

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